“O Brasil gostaria que a Venezuela voltasse a integrar o Mercosul”, disse a secretária para a América Latina e Caraíbas do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Gisela Padovan, em conferência de imprensa em Brasília, no Palácio Itamaraty.

Padovan disse que existe a possibilidade de o Parlamento do Mercosul (Parlasul) enviar uma missão às eleições de 28 de julho, mas ressaltou que a posição do Governo brasileiro é que o número de observadores nas eleições seja “o maior possível”, para reforçar a legitimidade do processo.

“Queremos um Mercosul a seis”, disse, referindo-se à Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, os fundadores do bloco, ao qual se junta agora a Bolívia, que está em processo de adesão.

A Venezuela está suspensa do Mercosul desde 2017, por não ter ratificado muitas das regras internas do bloco e também por violações da chamada cláusula democrática.

A oposição venezuelana denunciou uma série de dificuldades impostas pelo Governo do Presidente Nicolás Maduro, que tenta a reeleição, para o registo dos seus candidatos, o que considerou uma violação dos acordos alcançados no ano passado em Barbados para garantir eleições livres e transparentes.

De acordo com as sondagens, o favorito para vencer estas eleições é o ex-diplomata Edmundo González Urrutia, candidato da principal coligação da oposição, que não conseguiu registar a sua principal dirigente, María Corina Machado, que foi desqualificada, tal como outros opositores ao Governo de Maduro.

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