A primeira edição do renovado Campeonato do Mundo de Clubes está agendada para o período entre 15 de junho a 13 de julho, mas corre sérios riscos de vir a ser cancelado, de acordo com a edição desta quinta-feira do jornal italiano Gazzetta dello Sport.

 

Ainda que já sejam conhecidas 30 das 32 equipas apuradas (entre elas, FC Porto e Benfica), a FIFA mantém vários dossiês por encerrar, o mais dramático dos quais tem a ver com a vertente financeira, visto que a exploração dos direitos televisivos estará, até ao momento, a ser um completo fracasso.

O prazo para a apresentação de propostas terminou na passada quarta-feira, sem que tenha surgido qualquer oferta “das Américas, da Ásia, da região MENA, do Médio Oriente e do Norte de África”. Isto, a três meses do tão aguardado sorteio de jogos.

O organismo que rege o futebol planetário planeava realizar um encaixe financeiro de quatro mil milhões de euros com a exploração dos direitos televisivos. A Apple terá sido a única, até agora, a demonstrar interesse… mas recusou ir além dos mil milhões de euros.

Um dos principais motivos para esta aparente falta de interesse terá a ver com o facto de o torneio se realizar nos Estados Unidos da América… e ainda não haver estádios decididos, um fator determinante, num país com tantos fusos horários diferentes.

A isto há, ainda, a acrescentar a questão dos prémios. Os valores prometidos estão longe de convencer alguns dos maiores clubes envolvidos, como é o caso do Real Madrid, que ainda não confirmaram, sequer, se estarão presentes, apesar de estarem apurados.

O último ponto tem a ver com os jogadores em si. Estrelas como Rodri Hernández, do Manchester City, Jules Koundé, do Tottenham, ou Son Heung-min, do Tottenham, já criticaram o sobrecarregar do calendário, o que pode, em último caso, provocar uma greve no desporto-rei.

Leia Também: Son apoia greve no mundo do futebol: “Não somos robôs”

Compartilhar
Exit mobile version