Se tenciona fazer compras na Black Friday ou nas campanhas que já começaram no âmbito das compras natalícias, saiba que há produtos que há menos de um mês estavam mais baratos. O alerta é da DECO Proteste, que deixa claro que os consumidores devem estar atentos.
Apesar de só ser celebrada no final de novembro, as campanhas no âmbito da Black Friday começaram no final de outubro e algumas prolongam-se até dezembro, mas “nem tudo são boas oportunidades”.
A DECO PROteste analisou, entre os dias 4 e 5 de novembro, o arranque das campanhas de Black Friday de algumas das principais lojas online, nomeadamente El Corte Inglés, FNAC, Media Markt e Worten, e concluiu que “a maioria dos retalhistas continua a apresentar alguns descontos que contornam a lei das vendas com redução de preço, à semelhança do que foi detetado em 2022 e 2023.”.
Segundo explica a DECO PROteste, “algumas lojas continuam a comparar os seus preços com supostos preços de venda recomendados pelos fabricantes, produtores ou fornecedores (PVPR), dando a entender que estão a dar descontos maiores do que na verdade são”.
Já outras, nos dias em que o estudo foi feito, “não estavam a cumprir a lei que dita que, para anunciarem uma promoção, devem considerar o preço mais baixo praticado nos últimos 30 dias anteriores consecutivos para aplicar o desconto”.
Como exemplo, a DECO mostra que a Worten anunciou um desconto direto de 40 euros num produto que esteve à venda pelo mesmo preço, enquanto a Media Markt também anuncia um desconto num telemóvel que esteve 29 euros mais barato nos últimos 21 dias. Já um telemóvel da FNAC foi vendido 49 euros mais barato dias antes da campanha, enquanto o El Corte Inglés fez um desconto sobre o preço mais alto dos últimos 30 dias.
Para consultar estes exemplos com maior detalhe basta clicar aqui.
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