Segundo o centro Visaná, três mulheres e sete homens foram libertados na quarta-feira, incluindo o líder da Frente Popular Bielorrussa, Ryhor Kastusiou, de 67 anos, diagnosticado com cancro.

Kastusiou passou quase três anos de uma sentença de 10 atrás das grades, sob a acusação de “conspirar para tomar o poder” no país.

As alegações de fraude nas eleições presidenciais de 2020 foram seguidas por protestos massivos em toda a Bielorrússia, violentamente reprimidos pelas autoridades do país.

Nos anos seguintes, centenas de milhares de bielorrussos emigraram devido à impossibilidade de uma mudança pacífica do poder, escrevem os meios de comunicação independentes locais, estimando que terão abandonado o país 350 mil pessoas.

Segundo a organização de direitos humanos Viasná, há um total de 1.407 presos políticos na Bielorrússia, entre ‘bloggers’, empresários, ativistas, manifestantes e candidatos presidenciais, incluindo Sergei Tikhanovski, marido da líder da oposição no exílio, Svetlana Tikhanovskaya.

Em dezembro de 2022, Lukashenko comutou ou reduziu as penas de 4.500 prisioneiros ao abrigo de uma lei de amnistia, mas nenhum destes tinha sido preso por contestar a fraude eleitoral.

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