O SNS do Presidente Aleksandar Vucic obteve nas eleições de 17 de dezembro 49 vereadores, em comparação com os 43 do SPN, uma coligação de oposição que surgiu como resultado da agitação contra o Governo devido a uma série de tiroteios que causaram 17 mortos há um ano.

O partido no poder conquistou as eleições legislativas realizadas em 17 de dezembro com maioria absoluta, e controla também a segunda e terceira cidades do país, Novi Sad e Nis.

Após essas eleições, parte da oposição alegou que ocorreu fraude eleitoral, acusação que o Governo rejeita.

A oposição acusa Vucic de autoritarismo e de controlar a maior parte dos meios de comunicação social.

O SPN exige melhorias nas condições eleitorais antes das eleições de junho e ameaça boicotar se não houver acordo com as autoridades sobre o assunto.

A missão internacional da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) denunciou que as eleições de dezembro foram realizadas em “condições desiguais” devido à presença dominante de Vucic nos meios de comunicação social, que favoreceu o SNS.

Além disso, os observadores internacionais asseguraram que, embora as liberdades básicas tenham sido respeitadas, houve abuso de recursos públicos, bem como pressão para que os trabalhadores do setor público votassem no partido de Vucic.

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