Fontes do BBVA, citadas pela agência espanhola EFE, lamentaram a decisão do Sabadell.

O banco também justificou a sua decisão devido à volatilidade das ações do banco, verificada nos últimos dias, o que disse gerar “incerteza adicional” sobre a proposta.

A operação, que poderia ser a maior fusão bancária em Espanha desde a do CaixaBank e do Bankia em 2020, pretendia criar um gigante financeiro com 986.924 milhões de euros em ativos, segundo dados do final do primeiro trimestre de 2024, e posicionar o BBVA no terceiro lugar na banca europeia, atrás apenas do BNP Paribas e do Banco Santander.

O banco acredita que sozinho irá gerar maior valor para os acionistas.

Em informação remetida à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários espanhola, o Conselho de Administração do Sabadell considera que a oferta não solicitada “desvaloriza significativamente” o banco e as suas perspetivas de crescimento como entidade independente.

O grupo bancário BBVA, o segundo maior de Espanha, anunciou, em 30 de abril, ter manifestado ao banco Sabadell interesse em iniciar negociações para explorar a possibilidade de fusão, três anos após o fracasso de uma primeira tentativa.

Os dois bancos tinham anunciado um primeiro projeto de fusão em novembro de 2020, com o objetivo de resistir melhor à crise económica causada pela pandemia de covid-19.

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