“Na ótica da despesa, o contributo para esta evolução terá sido impulsionado, fundamentalmente, a partir da procura interna, apesar de a procura turística externa ter também continuado a crescer, embora moderadamente”, apontam a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e o Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG), em comunicado.

Já para a totalidade do ano, o barómetro reviu as suas projeções, apontando agora para um crescimento entre 1,5% e 2,1%, em linha com as previsões do Plano de Estabilidade entregue pelo Governo (1,5%) e também com as estimativas do Banco de Portugal (2%), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) (2,2%) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) (1,7%).

O barómetro realça que aquele intervalo pressupõe que “o crescimento em cadeia nos próximos trimestres ficará muito aquém do valor agora estimado para o início do ano”, ou seja, “a surpresa registada no final de 2023 deu fôlego para os primeiros meses do ano, mas este impulso não parece sustentável”.

Para o diretor-geral da CIP, Rafael Rocha, isto significa que “o Governo tem de concretizar o quanto antes as medidas do seu programa que se revelem capazes de estimular a economia e incentivar as empresas a investir”.

Leia Também: Endividamento da economia cai para 800,4 mil milhões até fevereiro

Compartilhar
Exit mobile version