“A OMS está profundamente preocupada com o facto de uma operação militar em grande escala em Rafah, Gaza, poder conduzir a um banho de sangue e enfraquecer ainda mais um sistema de saúde que já está de rastos”, escreveu Tedros Adhanom Ghebreyesus na rede social X (antigo Twitter), referindo-se à cidade onde 1,2 milhões de palestinianos procuraram refúgio.

O exército israelita continua a bombardear a cidade, onde o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu quer lançar uma ofensiva terrestre para “aniquilar”, segundo disse, as últimas brigadas dos islamitas palestinianos do Hamas.

Os europeus, a ONU e os Estados Unidos, principal aliado de Israel, exortaram fortemente Netanyahu a abandonar a ofensiva.

Além das mortes, uma ofensiva em Rafah seria “um grande golpe para as operações humanitárias em toda a Faixa de Gaza”, porque aquela cidade “está no centro das operações humanitárias”, alertou também hoje Jens Laerke, porta-voz do Gabinete das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários (OCHA), em Genebra.

A atual guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita em 7 de outubro, que causou cerca de 1.200 mortos, segundo as autoridades.

Desde então, Israel tem em curso uma ofensiva militar para aniquilar o grupo extremista, numa operação que matou mais de 34.600 pessoas e destruiu muitas das infraestruturas de Gaza, segundo o governo do Hamas.

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