Nesta fronteira o risco de exposição a perigos naturais, como incêndios florestais, é mais acentuado do que nos centros urbanos, indica um estudo assinado por investigadores chineses e publicado na sexta-feira pela Science Advances.

 

A equipa analisou como a IUF cresceu em todo o mundo utilizando observações por satélite das alterações do uso do solo recolhidas com uma resolução de 30 metros em 2000, 2010 e 2020.

O estudo indica que esta zona fronteiriça se expandiu 35,6% desde 2000, atingindo 1,93 milhões de quilómetros quadrados, mas também 85% deste aumento ocorreu entre 2010 e 2020.

Este aumento deveu-se principalmente ao desenvolvimento sem precedentes da urbanização global, que contribuiu com 589.914 quilómetros quadrados adicionais de IUF, indicaram os investigadores.

O leste da China, os Estados Unidos e a Nigéria são algumas das áreas onde a IUF registou um grande crescimento desde o início do século, destacaram ainda.

A equipa também se concentrou no aumento do risco de incêndio devido à extensão da IUF, rastreando o número de pequenos incêndios nestas áreas e perto delas, que se expandiram substancialmente desde 2010.

O estudo revelou um aumento significativo de incêndios de baixa intensidade na IUF desde 2010, embora os incêndios de alta intensidade tenham tido tendência a surgir aproximadamente entre 2 e 9 quilómetros fora desta área.

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