O troço desenvolve-se a partir da cidade, em direção às localidades de Guilhufe, Urrô e Rans, tendo sido realizado com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O troço tem cerca de 1.500 metros, com início numa nova rotunda na Estrada Nacional 15 e final numa rotunda localizada em Marecos.

Refere a empresa que aquela ligação “ficará preparada para, posteriormente, ser executada a continuidade do IC35 para sul”, em direção a Entre-os-Rios.

A obra contemplou a construção de uma ponte sobre o vale do rio Cavalum, com uma extensão de 244 metros e de três passagens superiores.

Há décadas que a região do Tâmega e Sousa, uma das mais povoadas do país, nomeadamente através dos seus autarcas e associações empresariais, reclama dos sucessivos governos a construção do IC35, obra considerada fundamental para aliviar a Estrada Nacional 106, conhecida pela sua sinistralidade e que há muito não corresponde ao seu volume de tráfego.

Quando concluído até Entre-os-Rios (cerca de 15 quilómetros), o IC35 permitirá um acesso mais rápido das populações do sul do concelho de Marco de Canaveses (Porto) e dos municípios vizinhos de Cinfães (Viseu) e Castelo de Paiva (Aveiro) à cidade de Penafiel, onde se encontram o principal hospital da região (Hospital Padre Américo), a sede da Comunidade Intermunicipal (CIM) e o nó da A4 que liga a região à Área Metropolitana do Porto e a Trás-os-Montes.

Por outro lado, para os empresários do Tâmega e Sousa, a futura acessibilidade permitirá o escoamento mais rápido e seguro dos seus produtos destinados a exportação, a partir do Porto de Leixões, melhorando assim a sua competitividade.

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