No total, trata-se de nove acusações de crime, escreveu Richie Taylor, porta-voz do gabinete do procurador-geral, num e-mail enviado à agência The Associated Press (AP).

George Terwilliger, um advogado de Meadows, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da AP. Antes, o advogado referiu-se à acusação do Arizona como uma “acusação flagrantemente política e politizada e que será contestada e derrotada”.

O Arizona torna-se assim no quarto estado onde aliados do ex-presidente foram acusados de usar alegações falsas ou não comprovadas sobre fraudes eleitorais relacionadas com as eleições. Joe Biden venceu a eleição presidencial no Arizona por mais de 10.000 votos.

As acusações ainda não foram tornadas públicas contra um dos arguidos, Rudy Giuliani, antigo presidente da câmara de Nova Iorque e advogado alinhado com Trump.

O próprio Trump não foi acusado, mas foi referido como um coconspirador não indicado.

Os 11 republicanos do Arizona que apresentaram um documento ao Congresso declarando falsamente que Trump ganhou naquele estado estão entre os 18 arguidos no processo. Entre estes está um ex-presidente do Partido Republicano estadual, um candidato ao Senado dos Estados Unidos em 2022 e dois legisladores estaduais em exercício.

As 11 pessoas nomeadas para serem eleitores republicanos do Arizona reuniram-se em Phoenix em 14 de dezembro de 2020, para assinar um certificado dizendo que eram eleitores “devidamente eleitos e qualificados” e alegando que Trump venceu o estado.

Um vídeo de um minuto da cerimónia de assinatura foi publicado nas redes sociais pelo Partido Republicano do Arizona na altura. O documento foi posteriormente enviado ao Congresso e aos Arquivos Nacionais, onde foi ignorado.

Os outros são Mike Roman, que era o diretor de operações do dia das eleições de Trump, e quatro advogados acusados de organizar uma tentativa de usar documentos falsos para persuadir o Congresso a não certificar a vitória de Biden: John Eastman, Christina Bobb, Boris Epshteyn e Jenna Ellis.

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