“Está em curso um inquérito aprofundado”, depois da rutura, por causas ainda não esclarecidas, de um cabo de fibra ótica no Mar Báltico, anunciaram as titulares dos Negócios Estrangeiros dos dois Estados, a alemã Annalena Baerbock e a finlandesa Elina Valtone, em comunicado comum.

 

“Na nossa segurança europeia não está apenas ameaçada pela guerra de agressão da Federação Russa contra a Ucrânia, mas também por guerras híbridas, realizadas por atores malfazejos”, escreveram.

Um incidente deste tipo, acentuaram, “suscita imediatamente suspeitas de estragos realizados intencionalmente”.

Este cabo submarino, com 1.172 quilómetros, batizado C-Lion1, liga Helsínquia a Rostock, cidadã portuária alemã no Mar Báltico, a nordeste da Alemanha, desde 2016.

O seu operador, o grupo tecnológico finlandês Cinia, anunciou que um “problema” tinha sido detetado na segunda-feira, causando o corte de todas as ligações por fibra do cabo.

Os Estados europeus utilzaim cada vez mais o termo ‘guerra híbrida’ para descrever as ações que visam afetá-los, realizadas por Moscovo, desde a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

Perante o aumento destes ataques, o antigo presidente finlandês Sauli Niinistö apelou à criação de um serviço de cooperação em matéria de informações, no seio da União Europeia, em relatório entregue à Comissão Europeia no final de outubro.

Em setembro de 2023, um gasoduto submarino entre a Finlândia e a Estónia teve de ser fechado, depois de estragos causados por uma âncora de um navio chinês.

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