A canoa sobrelotada transportava 53 agricultores para as suas quintas no rio Gummi, quando se afundou a meio do percurso, disse um funcionário local à agência France-Presse.

 

“As buscas continuam para encontrar 41 dos passageiros, que ainda estão desaparecidos. Apenas 12 deles foram resgatados, sábado, pouco depois do acidente”, disse Na’Allah Musa, administrador político do distrito de Gummi, onde ocorreu o naufrágio.

“A embarcação estava cheia de passageiros, muito para além da sua capacidade, o que provocou a sua viragem e afundamento”, acrescentou Musa.

Num comunicado emitido hoje, o presidente nigeriano, Bola Ahmed Tinubu, expressou a sua “compaixão” após “a morte de mais de 40 agricultores num acidente de barco”.

A região de Gummi foi atingida por fortes inundações há alguns dias, obrigando mais de 10 mil pessoas a fugir.

Tinubu “prometeu apoio às vítimas” das “duas tragédias”: o acidente de barco e as inundações.

Os acidentes de barco são frequentes nas vias navegáveis mal reguladas da Nigéria, o país mais populoso de África, sobretudo durante a estação das chuvas, quando os rios e os lagos se enchem.

No mês passado, 30 agricultores morreram afogados, quando o seu barco sobrelotado se afundou a caminho dos seus campos de arroz no rio Dundaye, no vizinho Estado de Sokoto, de acordo com as autoridades de emergência.

Três dias antes, 15 agricultores morreram quando a sua canoa se virou no rio Gamoda, no norte do Estado de Jigawa, segundo a polícia.

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