“Acabou o clima de conflito social (…), mais do que a legitimidade que recebemos do voto, este Governo está a ganhar a legitimação das suas opções”, afirmou o também presidente da Comissão Politica Distrital de Braga do PSD, a discursar no arranque dos trabalhos do 42.º Congresso Nacional do partido, que decorre até domingo naquele distrito.

 

No seu discurso, que antecedeu a aprovação dos novos estatutos, Paulo Cunha salientou ser “fundamental que o PSD continue um percurso de abertura à sociedade civil” e que o congresso deve ser um “tubo de ensaio” para o partido ser “capaz de escolher os melhores”.

Com as eleições autárquicas de 2025 como pano de fundo, Paulo Cunha lembrou que “o PSD não é um fim em si mesmo, é uma ferramenta ao serviço da ação politica, qualquer que seja a dimensão”.

“Nós queremos ganhar as próximas eleições autárquicas e liderar a Associação Nacional de Municípios e a Associação Nacional de Freguesias”, apontou Paulo Cunha.

Lembrando que este é o primeiro congresso do partido em 10 anos que tem “um primeiro-ministro de Portugal”, o líder distrital do PSD afirmou que o partido está “muito bem ciente” da responsabilidade de liderar o Governo.

“Estamos bem conscientes dessa responsabilidade (…) para que em 2025 possamos dar continuidade à plataforma e dinâmica de mudança que começou em março [com a vitória nas eleições legislativas]”, disse.

E terminou: “Vamos criar condições para aprofundar um processo de mudança que crie as condições necessárias para que governemos bem Portugal”.

De acordo com informação do PSD, o 42.º Congresso Nacional, que decorre no Fórum Braga entre hoje e domingo, será o mais participado da última década, contando com 903 delegados, 197 participantes, 950 observadores, 145 convidados e mais de 2.000 observadores inscritos.

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